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PROJETO  MUSEU DIGITAL ESCOLAR

NOSSAS HISTÓRIAS
CONTE-NOS SUA HISTÓRIA:
PROJETO

Museu Escolar Digital:

Preservação da memória escolar do Colégio Estadual Julio Farah

A preservação da história local, do entorno direto, ou até mesmo do  bairro ou  município, tem demonstrado ser um instrumento eficaz para o resgate da autoestima dos alunos e da comunidade, segundo o  Programa Mais Cultura na Escola (MinC, 2014). Com o propósito de contribuir para a valorização da cidadania, pretendemos iniciar um centro de memória digital dentro da escola, bem como o primeiro centro de memória do município.

Verificamos segundo dados do Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM, que 78,9% dos municípios brasileiros não têm museus e que nos municípios com menos de 10 mil habitantes esses casos se agravam com a falta de preservação cultural e histórica (IBGE, 2014).

O museu pode ser pensado como um espaço que preserva e educa através de seus objetos, gestos, palavras, saberes e pelas relações que nele se estabelecem. Portanto os museus falam para diferentes públicos e por meio de várias línguas e linguagens, transformando os diferentes suportes em aprendizado.

Segundo Silveira (2013) os Museus Pedagógicos ou Museus da Educação foram estabelecidos a partir da década de 1980, em algumas cidades da Europa para preservar os acervos educativos, ocasionando projetos que visavam salvar, resgatar e interpretar a memória escolar e da comunidade local na tentativa de entender o presente e projetar o futuro. Neste contexto e, ao verificar a ausência de preservação cultural histórica no município de Ibaiti, principalmente no local onde a Escola Julio Farah está inserida, justifica-se um trabalho com o tema

Esta proposta visa buscar estratégias para o aumento da preservação do patrimônio histórico escolar, principalmente a partir da conscientização da comunidade envolvida. Assim, propõe-se iniciar um museu digital escolar comunitário, motivando os alunos a perceberem o valor da memória coletiva e a utilização da tecnologia para a concretização do mesmo.

 

Quer o museu quer a escola estão hoje perante a situação de terem de se adaptar às novas formas de divulgação da informação e do conhecimento - entre as quais se contam os meios de comunicação social, a Internet, os multimídias - situação que caracteriza as sociedades centrais e semi-periféricas (como a nossa) e que se afigura com forte tendência a incluir zonas do mundo cada vez mais vastas. Face a esta multiplicidade de agentes de informação e face à crescente modernização dos respectivos mecanismos de socialização, assentes em formas não-institucionais que interceptam os quotidianos, de modo quase espontâneo e instantâneo [...]. (FARIA, 2000, p.01)

 

 

Este projeto propõe que a parceria entre escolas e museus se concretiza em ação educativa. A escola e o museu devem dialogar, tendo com intermediário o educador que, nesse processo, deverá questionar papel do museu, suas múltiplas maneiras de uso e potencialidades educativas. Ao analisar a ação educativa escola-museu devemos considerar o professor como sujeito do processo educativo e assim criar atividades interativas que possibilitem o redirecionamento da compreensão.

 

UNIDADE DIDÁTICA:

CURSO DE CAPACITAÇÃO

MATERIAL DIDÁTICO

A presente Produção Didática Pedagógica faz parte do Programa de desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná – PDE, como cumprimento de atividade obrigatória na produção de Unidade Didática, visando a organização de sua intervenção na Escola, a ser realizada no ano de 2015.

 

Com o avanço tecnológico e a democratização do acesso à Internet, as formas de comunicação e de interação entre as pessoas e as instituições se reformularam. A escola não deve estar alheia a essas novas formas de comunicação. Sua renovação e seus dispositivos de ensino/aprendizagem possibilitam um maior envolvimento dos alunos na sua própria construção de conhecimento. Cremos que a utilização de tecnologias, que são atualmente a grande referência cultural do aluno, poderá contribuir notavelmente para captar o seu entusiasmo em torno a sua aprendizagem.Com o propósito de contribuir para a valorização da cidadania, pretendemos iniciar um centro de memória digital dentro da escola, bem como o primeiro centro de memória do município.

 

Ao verificar a ausência de preservação cultural histórica no município de Ibaiti, principalmente no local onde a Escola Julio Farah está inserida, justifica-se um trabalho com o tema “Preservação da memória escolar do Colégio Julio Farah”. Esta proposta visa buscar estratégias para o aumento da preservação do patrimônio histórico escolar, principalmente a partir da conscientização da comunidade envolvida. Assim, propõe-se iniciar um museu digital escolar comunitário, motivando os alunos a perceberem o valor da memória coletiva e a utilização da tecnologia para sua concretização.

 

Neste sentido, procuramos a construção de um Museu Digital Escolar, através de fotografias arrecadadas pelos alunos do 7º ano C, tornando o projeto dinâmico e transdisciplinar, que nos permita auxiliar no resgate da autoestima do educando, da comunidade escolar, na valorização da memória escolar contada através de imagens coletada na comunidade e assim contribuir no processo de ensino aprendizagem.

 

Acreditamos que a utilização das tecnologias digitais traz novas perspectivas ao estímulo às parcerias entre escolas e iniciativas culturais.  A aprendizagem histórica deve ser entendida como resultado de investigação e sistematização de análise e reflexão às múltiplas visões de mundo em relação aos processos históricos. A compreensão desses processos históricos deve promover a consciência histórica, na medida em que articula a compreensão, pelos sujeitos, do processo histórico relativo às relações de temporalidades, tais como as permanências, mudanças, simultaneidades, transformações e rupturas de modelos culturais e da vida social em sua complexidade. (PARANÁ, 2008, p. 57-60)

 

 Ao trabalhar com vestígios na aula de História, é indispensável ir além dos documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, os registros orais, os testemunhos de história local, além de documentos contemporâneos, como: fotografia, cinema, quadrinhos, literatura e informática. Estes documentos em sala de aula visam desenvolver a autonomia intelectual adequada, que permita ao aluno realizar análises críticas da sociedade por meio de uma consciência histórica, percebendo assim sua história a partir das experiências de vida do outro ao longo do processo histórico, seja em outras temporalidades, seja em outros espaços. ((DCEs, 2008, p.69).

 

O trabalho com história local é uma modalidade de pesquisa vem ganhando seu espaço nas últimas décadas. Sua importância está na história elaborada com base nas realidades particulares dos locais, trabalhando com a diferença, com a multiplicidade, apresentando o que há de concreto na dinâmica social e no cotidiano, promovendo assim um ensino que ofereça ao educando a possibilidade de se tornar um agente consciente e atuante dentro da sociedade. Os Parâmetros Curriculares Nacionais, (PCNs, 1998) recomendam a inserção de história local nos currículos escolares, pois é a partir do local que o aluno começa a construir sua identidade e a se tornar membro ativo da sociedade civil, no sentido de que faz prevalecer seu direito de acesso aos bens culturais, representados aqui pelo patrimônio histórico cultural, tanto em sua forma material ou imaterial.

 

De acordo com esta perspectiva visamos a criação de um Museu Escolar Digital, para contribuir na preservação dos acervos educativos, resgatar e interpretar a memória escolar e da comunidade local. A organização desses acervos, bem como a pesquisa e o registro da história da escola, além de terem o objetivo primeiro da preservação da memória e do nosso patrimônio escolar e cultural, podem proporcionar aos alunos situações para exercícios tais como: observar, separar, contar, medir, classificar, catalogar, comparar, descrever, higienizar, restaurar, acondicionar, elaborar cadastros, tabelas, relatórios, etc.

 

Portanto, a organização um centro de memória escolar procurando envolver a comunidade escolar do Colégio Julio Farah, principalmente nas atividades para a constituição do acervo, através da motivação e valorização da história local. Propomos também a análise e catalogação de fotografias como fontes históricas e a utilização das ferramentas tecnológicas para sua publicização. Visando oportunizar um contínuo diálogo dos saberes comunitários escolares, aproximando assim as famílias de seus alunos por meio de uma tecnologia social e estabelecendo vínculos com o patrimônio cultural local.

DIGITAL

 

Museu

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